Caxias do Sul

Nova usina de asfalto da Codeca, de Caxias do Sul, deve operar em setembro

Falta do equipamento gera um aumento de cerca de 35% no custo dos serviços. Depois de montado, o equipamento vai ar por testes para depois produzir em larga escala

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Foto: Divulgação/Codeca
Foto: Divulgação/Codeca

A nova usina de asfalto da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) começou a ser montada no dia 1º de agosto. A estimativa era de que o trabalho fosse concluído em 20 dias.
Entretanto, de acordo com a assessoria de comunicação, a montagem está de acordo com o cronograma previsto. A  nova estimativa é de que o equipamento comece a operar normalmente ainda em setembro.

Para agosto, estava prevista a finalização da entrega de todas as partes da usina. Além disso, a montagem da estrutura, que se encontra praticamente concluída. A próxima fase é de realização de testes do equipamento. O procedimento antecede a operação normal do sistema.

A compra do equipamento se deve à destruição da antiga usina, no dia 12 de maio. O fato ocorreu durante um deslizamento de terra na Vila Maestra, zona norte de Caxias, onde ficava instalada a estrutura. Em consequência, o funcionário Luciano Henrique Santos Lacava, 49 anos, acabou morrendo. Ele atuava na empresa desde 2004. Uma outra pessoa também ficou ferida no incidente.

Investimento e capacidade

Para comprar o equipamento, a Codeca investiu R$ 3 milhões. Com a aquisição, a companhia projeta aumentar a capacidade de produção de asfalto. Ela poderá produzir até 80 toneladas por hora. O dado representa 30% a mais que a usina destruída pelo deslizamento, que era de 60 toneladas por hora.

A nova estrutura fica localizada em um terreno de propriedade do Município, que foi cedido para a Codeca. A área fica às margens da RSC-453, na zona norte da cidade. O investimento de cerca de R$ 3 milhões foi a alternativa da companhia para retomar a produção do material.

Mais custo

Enquanto a usina não começa a operar, a Codeca precisa comprar asfalto da iniciativa privada para poder dar sequência ao cronograma de trabalho, já agravado pelos estragos causados pelos temporais de maio. De acordo com a direção, a compra custa, em média, 35% mais do que a produção própria. O custo adicional já gasto ainda não foi quantificado.

Entre os serviços, realizados com asfalto comprado está o asfaltamento da Estrada João Boldo. A obra está em fase de acabamentos. Além dela, a pavimentação da Estrada 306, no Cerro da Glória.
Também avariada pelas fortes chuvas, a Codeca teve que comprar material para reparos na Estrada Estrada 45 18 99, em São Valentim da 6ª Légua, teve obra iniciada em junho e ainda está na fase de alargamento da pista, com a retirada de rochas.

Sem fabricação própria de asfalto, a Codeca ainda trabalha na revitalização do o ao bairro Desvio Rizzo, a recuperação completa de parte das 66 ruas e avenidas contempladas em um financiamento realizado pelo município, e operações tapa-buracos e remendos emergenciais na cidade.

Nova usina está em fase de montagem (Fotos: Divulgação/Codeca)