Até o fim da tarde desta sexta-feira, metade dos municípios do Rio Grande do Sul – 248 de um total de 497 – já havia notificado a Defesa Civil estadual de que entrou em situação de emergência devido à estiagem. Desses, 232 tiveram os decretos recebidos em Porto Alegre, com 125 deles homologados pelo governo estadual e 110 reconhecidos pela União.
A relação ainda não leva em conta o decreto de Bagé, na Campanha, anunciado hoje pelo prefeito Divaldo Lara. O município, que já raciona água desde 13 de janeiro, ampliou o esquema de rodízio em fevereiro. Desde quarta-feira ada, metade dos moradores fica 12 horas seguidas sem água. A falta de chuvas persiste desde novembro.
Na região Metropolitana da capital, os níveis dos principais rios seguiam nesta sexta em valores abaixo do normal. Nessa manhã, o rio Gravataí marcou 1,33m na medição da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura no Balneário o das Canoas, em Gravataí. Em Alvorada, a medição da Estação de Tratamento de Água da Corsan apontou 1,43m. A régua da Agência Nacional de Águas no rio dos Sinos, no Centro de São Leopoldo, marcou 74cm enquanto, no Guaíba, a marca da régua do Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre, alcançou 51cm.
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Menos de metade dos decretos reconhecida
Em Brasília, a Defesa Civil Nacional, ligada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, reconheceu a situação de emergência em mais 15 municípios gaúchos, em publicação no Diário Oficial da União desta sexta. Outras 122 prefeituras seguem esperando a mesma análise.
Fonte: Guaíba
