Caxias do Sul

Médica residente do Hospital Geral de Caxias do Sul nega atendimento para criança de 11 meses

Caso ocorreu na noite de quarta-feira (10)

Médica residente do Hospital Geral de Caxias do Sul nega atendimento para criança de 11 meses Médica residente do Hospital Geral de Caxias do Sul nega atendimento para criança de 11 meses Médica residente do Hospital Geral de Caxias do Sul nega atendimento para criança de 11 meses Médica residente do Hospital Geral de Caxias do Sul nega atendimento para criança de 11 meses
(Foto: UCS/Divulgação)
(Foto: UCS/Divulgação)

Uma mãe ao ver o filho com febre de 39,5 graus, levou a criança de 11 meses para uma consulta no Hospital Geral (HG) de Caxias do Sul, na noite da última quarta-feira (10). No local, ao ar a triagem, uma médica residente da instituição teria informado a mãe que não iria atender a criança, devido ao local estar com superlotação.

O caso teve registro de ocorrência pela parte da mãe, pois o bebê teria ficado sem atendimento. A mulher ainda relata que teria buscado o primeiro atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, porém, como havia muitas crianças no local ela foi orientada a levar o filho para ser atendido no HG, diante do estado de saúde da criança.

Por volta das 18h55 da quarta-feira, ela chegou ao pronto-socorro, e após a triagem, a orientação era para aguardar atendimento. No entanto, às 21h, uma das residentes teria supostamente informado para a mãe que não poderia atendê-la, por motivo de superlotação de leitos. Porém, a mãe não teria solicitado internação, e sim, atendimento. Devido à situação, a mulher acionou a Brigada Militar, que tentou contato com a médica responsável, a qual também teria supostamente informado que não atenderia a criança. Após o registro, a mulher foi novamente com o filho para a UPA Central.

A reportagem do Portal Leouve, em contato com o HG, recebeu retorno acerca do assunto. Conforme nota divulgada pela assessoria de imprensa, “O Hospital Geral de Caxias do sul informa que a criança L.F.A. deu entrada na instituição dia 11 de maio para ser atendida no setor de urgência, onde foi avaliada com a escala de Manchester, cuja primeira classificação deu cor azul – “não-urgência”. Posteriormente, em nova avaliação, foi classificada como cor verde – liberada, deste modo então sendo encaminhada para UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) por não se tratar de uma urgência. O Hospital informa que naquele dia todos os leitos estavam ocupados com crianças em estado grave e em Ventilação Mecânica e Alto Fluxo”.