Polícia

Preso suspeito de matar deficiente auditivo por engano em Caxias do Sul

Investigação da Polícia Civil aponta que atirador errou a casa e matou o vizinho do seu desafeto

Preso suspeito de matar deficiente auditivo por engano em Caxias do Sul Preso suspeito de matar deficiente auditivo por engano em Caxias do Sul Preso suspeito de matar deficiente auditivo por engano em Caxias do Sul Preso suspeito de matar deficiente auditivo por engano em Caxias do Sul
(Reprodução Polícia Civil)
(Reprodução Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu o suspeito de matar Luis Cesar Fernandes Teixeira, 54 anos, em Caxias do Sul. A investigação apontou que a vítima, que era deficiente auditiva, foi morta por engano. O alvo do ataque seria um vizinho da vítima.

O homem de 25 anos foi preso nesta quinta-feira (23) em endereço não divulgado. Segundo a Delegacia de Homicídios, a motivação do crime foi uma discussão que o alvo do ataque, vizinho de Teixeira, teve com familiares do suspeito. A desavença aconteceu sobre a compra de uma casa.

Teixeira não tinha nenhuma relação com esta desavença. Na noite do crime, segundo a Polícia Civil, o assassino teria confundido sobre qual a casa do desafeto e atirado na pessoa errada, que tinha características parecidas.

O suspeito não possuía antecedentes criminais. Ele foi preso temporariamente e encaminhado para o sistema penitenciário. Ele deve ser indiciado por homicídio triplamente qualificado.

O crime

O assassinato aconteceu na noite do dia 11 de fevereiro, na Rua Francisco Luchesi. O atirador se aproximou em uma motocicleta e atirou diversas vezes contra o morador. Após, fugiu em alta velocidade com a moto. O local do crime é nas proximidades da Perimetral Sul, e da sede do 12° Batalhão de Polícia Militar (12º BPM).

Luis Cesar Fernandes Teixeira, 54, era deficiente auditivo e sofria de problemas mentais, segundo familiares. Ele estava chegando em casa após comprar pão no mercado quando foi alvejado.

Teixeira era encanador aposentado e deixou cinco irmãos. Ele morava há 40 anos no bairro Kayser. Até por sua condição especial, a família e vizinhos sempre apontaram que Teixeira havia sido morto por engano, o que a investigação policial confirmou.