
A Urbia Cânions Verdes informou na última sexta-feira (27) que foi adiado o início da operação da empresa nas áreas de visitação dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral.
A data, anteriormente prevista para o dia 1º de setembro, ainda não foi redefinida e será divulgada pela concessionária, junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com antecedência de no mínimo uma semana.
De acordo com o diretor da empresa, Samuel Lloyd, o cálculo dos valores para entrada nos parques foi feito com base em estudos relacionados a outras atividades e atrativos turísticos da região e também de todo o Brasil.
“Baseado nisso foram criados dois tipos de tickets, um e diário, que permite múltiplas entradas, ou no mesmo núcleo de visitação ou em até dois núcleos. A pessoa em um dia, se quiser ir no Itaimbezinho ou no Fortaleza, por exemplo, pagam um e diário”, explica.
Segundo ele, também foi criado um e de dois dias, baseado em uma permanência mais longa desses visitantes. O valor inicial da entrada para um dia, por pessoa, será de R$35, já para dois dias, o valor inicial será de R$55. A previsão é de que a partir de 1º de dezembro esses valores subam para R$50 e R$80 respectivamente.
Investimento
A Construcap apresentou proposta no valor de R$20,5 milhões para outorga fixa, que já foram pagos ao Governo Federal. Estima-se que a outorga variável decorrente do movimento das receitas dos atrativos ultrae os R$75 milhões e a estimativa de arrecadação com impostos é de R$260 milhões, pelo período da concessão.
O contrato traz a necessidade de investimentos obrigatórios da ordem de R$33,4 milhões e desonera o Governo Federal em cerca de R$224 milhões de custos operacionais. A concessionária projeta atingir até 622 mil visitantes anuais, em 6 anos de concessão, e inicia a operação gerando mais de 300 empregos diretos e cerca de mil empregos indiretos em obras e operação.
“E ainda há a possibilidade de investimentos opcionais do contrato, que podem incluir meios de hospedagem, como áreas de camping, áreas para estacionamento de motorhome e até unidades de hotelaria dentro dos parques nacionais, que ainda precisam ser apresentados, discutidos com o ICMBio e aprovados, para então começar a construção desses espaços”, complementa Samuel Lloyd.
Para o período de 30 anos da concessão, estão previstas a abertura de novas trilhas, pontos de contemplação e mirantes, qualificação da ibilidade universal, estacionamentos, oferta de transporte interno nos parques, além de toda a infraestrutura que proporcione o desenvolvimento turístico local como novas atividades de aventura, pontos de informação e atendimento ao visitante, espaços de experiência gastronômica e educativas, sinalização, segurança das trilhas, novos atrativos e meios de hospedagem.
Créditos imagens canyons: Morada dos Canyons