Nesta segunda-feira (11), o Presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil pode receber óleo diesel vindo da Rússia em até 60 dias. Assim, a declaração foi dada durante preparação para receber Katalin Novák, presidente da Hungria, em agenda oficial no Palácio do Planalto.
O governo e o Congresso aprovaram medidas para tentar conter a inflação nos combustíveis. O fato ocorreu após executivos da Petrobras alertarem o governo para o risco de faltar diesel no pais, caso o governo decidisse segurar o preço do combustível.
Atualmente, as refinarias instaladas no Brasil têm capacidade para refinar 70% do diesel consumido, fazendo com que o país importe o restante. Nesse sentido, a instabilidade do preço internacional do petróleo após a invasão russa na Ucrânia vem impactando o mercado brasileiro de combustíveis.
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Em discurso, Vladimir Putin, presidente da Rússia, afirmou que buscava redirecionar o comércio e as exportações de petróleo para países do Brics. Este, um grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O russo ainda afirmou, que o país cumprirá os contratos de fornecimento de fertilizantes com o governo brasileiro. Desde a invasão, Estados Unidos, bem como países da União Europeia, fixaram sansões comerciais e reduziram as importações de petróleo e gás russos para os Estados Unidos, bem como países da União Europeia.
No ano ado, os óleos combustíveis de petróleo, corresponderam 7,6% do valor total importado da Rússia, ficando atrás apenas de adubos e fertilizantes químicos, totalizando 62%. Nos primeiros cinco meses deste ano, o Brasil gastou US$3,41 bilhões com importações russas, mais que o dobro do mesmo período do último ano. Como resultado, o Brasil saltou de 12º para 5º no ranking dos países que mais importam dos russos.
