ALTERAÇÕES

Aprovado projeto de aumento de agentes comunitários de endemias em Caxias do Sul

Segundo o Executivo, a medida tem como objetivo otimizar os serviços, adaptando-os às necessidades atuais e garantindo a continuidade do atendimento

Aprovado projeto de aumento de agentes comunitários de endemias em Caxias do Sul Aprovado projeto de aumento de agentes comunitários de endemias em Caxias do Sul Aprovado projeto de aumento de agentes comunitários de endemias em Caxias do Sul Aprovado projeto de aumento de agentes comunitários de endemias em Caxias do Sul
Foto: Marcelo Oliveira/ Grupo RSCOM
Foto: Marcelo Oliveira/ Grupo RSCOM

Os vereadores caxienses acolheram por unanimidade, em segunda discussão, na terça-feira (27), o projeto de lei nº 48/2025. Este projeto altera as quantidades de agentes comunitários de endemias e de saúde em Caxias do Sul.

Caso a proposta for sancionada, dará nova redação ao artigo 1° da lei 6.845, de 4 de julho de 2008. Esta lei autoriza a contratação de agentes comunitários de saúde (ACSs) e agentes de combate às endemias (ACEs), nos termos da Emenda Constitucional n° 51. Essa nova redação consiste em um aumento de 30 profissionais ACEs. Além disso, a redução será de também 30 ACSs.

De acordo com o prefeito Adiló Didomenico (PSDB), na exposição de motivos, essa mudança não gera impacto financeiro. Isso acontece porque a remuneração de ambos os cargos é equivalente, e “não resultará em desligamentos de profissionais visto que há disponibilidade do quantitativo de vagas”.

O chefe do Executivo acrescenta que é uma reformulação das equipes de saúde.

“A medida tem como objetivo otimizar os serviços, adaptando-os às necessidades atuais e garantindo a continuidade do atendimento de qualidade”.

Didomenico ressalta que o fortalecimento dos ACEs torna-se imprescindível diante do atual cenário de emergência sanitária. Esta necessidade se deve à incidência crescente de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como Zika Vírus, Chikungunya e Dengue.

“O aumento no número de ACEs justifica-se pelos dados recentes da Vigilância Ambiental em Saúde, que, somente em 2024, realizou 163.201 visitas de combate à dengue e identificou 899 focos do mosquito. Diante desse quadro alarmante, torna-se fundamental reforçar a capacidade operacional dos agentes para garantir uma resposta eficaz ao problema”, esclarece.

Assinada pelo Executivo, para virar lei, a matéria depende da sanção do prefeito Adiló Didomenico.