Um dos criminosos que participou do assalto ao aeroporto de Caxias do Sul, em 19 de junho do ano ado, está novamente foragido. Na manhã desta quinta-feira (29), ele rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu. Curiosamente, isso ocorreu exatamente uma semana após receber o benefício humanitário da prisão domiciliar. 5h462n

Conhecido como Cigano, o assaltante havia sido preso dois dias após o crime, em Juquitiba, no interior de São Paulo. Desde então, permaneceu recolhido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) até o dia 22 de maio. Por volta das 18h daquele dia, deixou a unidade com autorização da Justiça Federal.

A decisão judicial, de caráter temporário, se baseou na alegação de que o detento precisava ar por uma cirurgia de hérnia de disco. A Justiça estipulou o uso de tornozeleira eletrônica por dois meses e autorizou a revisão do prazo conforme a evolução do quadro clínico.

Fuga e envolvimento com o PCC z262a

Investigadores apontam Cigano como uma das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC). Além disso, ele seria o responsável por coordenar a logística e as finanças da facção nas ações criminosas.

O assalto ao Aeroporto Hugo Cantergiani terminou com a morte do 2º sargento da Brigada Militar Fabiano Oliveira, de 47 anos. Na ocasião, os criminosos roubaram quase metade dos R$ 30 milhões que um banco enviava ao terminal para transporte em um carro-forte.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (18), 41 mandados de busca e apreensão na prefeitura de Parobé, no Vale do Paranhana. A execução das medidas judiciais fazem parte da “Operação Confraria” e ocorreu em conjunto com a Delegacia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil.

As ordens judiciais também ocorreram em residências, escritórios e empresas de investigados. Foram apreendidos documentos, equipamentos eletrônicos, além do sequestro judicial de bens e valores, incluindo 59 veículos e 33 imóveis. As ordens foram expedidas pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS).

Investigação 2nd55

A operação foi desencadeada após serem detectadas suspeitas de infiltração de integrantes de facção criminosa em órgãos públicos do município em recompensa a possível apoio político durante período eleitoral. Empresas fictícias ou sem estrutura, pertencentes aos faccionados, teriam sido beneficiadas em contratações com agentes públicos.

O MP ainda apura a ocorrência de outras fraudes licitatórias – dispensas indevidas de certames e direcionamento de contratações envolvendo três núcleos de pessoas e suas empresas, todas relacionadas politicamente entre si e com os agentes públicos. Também foi constatado o branqueamento de capitais decorrentes da prática dos crimes.

As ações contaram com o apoio de cerca de 30 servidores e policiais adidos do Ministério Público, bem como, cerca de 120 policiais civis.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) deflagrou nesta terça-feira (3) a Operação Centauro no Norte do Estado. A ação visa combater uma organização criminosa responsável por tráfico de drogas, porte e posse de armas de fogo, homicídios, denunciação caluniosa e lavagem de dinheiro na região.

A facção tinha, como forma de agir, o uso de pessoas vinculadas a ela para fazer falsos comunicados de delitos e infrações disciplinares contra policiais militares de Ronda Alta que atuavam justamente na repressão dos criminosos.

Além da coação às autoridades policiais e demais crimes, os integrantes deste grupo também têm como prática ameaçar os PMs e suas famílias, mediante emprego de violência, e também a população em geral de várias cidades. Foram cumpridos 14 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão em Ronda Alta, o Fundo, Palmeira das Missões e Sarandi. A Justiça ainda autorizou o bloqueio de 25 contas bancárias, incluindo de laranjas. Uma destas contas, em apenas quatro meses entre os anos de 2022 e 2023, movimentou R$ 1,9 milhão.

O coordenador do GAECO no Estado, promotor de Justiça André Dal Molin, destaca:

“O GAECO tem preocupação redobrada em combater facções criminosas que atentem contra integrantes das instituições públicas de segurança, agindo com rigor nesses casos”.

COAÇÃO E TRÁFICO DE DROGAS 296365

A investigação teve início com uma comunicação de ocorrência e pedido de providências encaminhados ao GAECO pela Corregedoria-Geral da Brigada Militar pelo fato de que PMs estavam sendo coagidos. O objetivo era prejudicar ações ostensivas, principalmente em pontos de tráfico que a facção mantém na região de Ronda Alta.

Pelo menos dois policiais militares foram coagidos com as falsas comunicações de delitos e infrações que levaram a instauração de processos disciplinares de atos que não ocorreram. Em relação ao tráfico em si, a facção, vinculada a uma das maiores organizações criminosas do Estado, é comandada de dentro de presídios e se divide em vários núcleos. Por exemplo, um dos líderes é responsável por gerenciar diversos estabelecimentos comerciais usados como pontos de venda de entorpecentes.

Esquemas de extorsão utilizando informações pessoais das vítimas têm se tornado crescentes em Bento Gonçalves e região. Se tratam de membros de facções criminosas que tentam extrair dinheiro das pessoas por meio de intimidações e ameaças por mensagens enviadas por celular.

De acordo com o delegado titular da 1ª Delegacia de Bento Gonçalves, Éderson Bilhan, os criminosos inclusive utilizam “informações privilegiadas”, para dar credibilidade no tom da extorsão. Por exemplo: nome de familiares, fotos da fachada da casa e geolocalização.

“Isso se trata de uma tentativa de golpe, e cabe às vítimas que receberem isso ignorar, bloquear o número e jamais transferir qualquer tipo de valor, por mais assustadora que seja a ameaça”, recomenda o delegado da Polícia Civil.

Bilhan reforça que registrar um boletim de ocorrência também é fundamental para as investigações. O delegado destaca que, ao seguir esses os — ignorar as mensagens, bloquear o contato e não realizar pagamentos —, as vítimas evitam se tornar alvos recorrentes desses golpes, que têm se espalhado na região.

Uma ação de policiais do 4° Batalhão de Choque (4°BPChq) culminou com a prisão de quatro integrantes de uma facção criminosa em Veranópolis. O fato aconteceu na noite de quinta-feira (3) durante operação que visa combater crimes contra a vida na Serra Gaúcha.

De acordo com informações da Brigada Militar (BM), os agentes abordaram o grupo durante patrulhamento e, em revista, foram encontrados 3,2 kg de cocaína, cinco munições de calibre .38, dois celulares e o veículo utilizado pelo quarteto.

Ainda conforme a polícia, os indivíduos, além de possuírem uma vasta ficha de antecedentes, são membros ativos de uma facção criminosa que atua em toda a região. Os presos e os materiais apreendidos junto à droga foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Bento Gonçalves para o flagrante.

Um servidor público foi preso preventivamente por fornecer informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS) a uma facção com origem no bairro Bom Jesus, na zona Leste de Porto Alegre. Ele é um dos alvos da Operação Kynos, deflagrada nesta terça-feira (16). Quatro pessoas foram presas até o momento.

Buscas foram realizadas na sede do Detran-RS, na Rua Washington Luiz, no Centro Histórico da Capital, e nas casas dos suspeitos. As diligências também ocorreram em Canoas e no sistema prisional, em Charqueadas, onde um detento comandava o esquema.

Teria sido o próprio Detran que denunciou o funcionário. Conforme a Polícia Civil, ele atuava a mando da organização criminosa para legalizar veículos irregulares. A instituição apura o envolvimento dele em crimes de falsificação de documentos públicos e particulares, clonagem de automóveis, violação de sigilo profissional e estelionato.

Participam da ação 40 agentes e três delegados do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), divididos em 12 viaturas. Eles cumprem oito mandados de busca e seis ordens de prisão preventiva.

A ofensiva decorre de 15 meses de investigações, coordenadas pela 1ª Delegacia de Combate à Corrupção do Deic, sob comando do delegado Max Otto Ritter. A suspeita é que o funcionário do Detran-RS tenha fornecido informações privilegiadas e senhas ao grupo criminoso.

“Vamos realizar os interrogatórios dos alvos e a análise dos objetos apreendidos, a fim de se comprovar a materialidade dos crimes e os indícios de autoria dos integrantes da organização criminosa”, destacou Max Otto Ritter.

Ainda segundo o delegado, o esquema seria coordenado por um detento na Penitenciária Estadual do Jacuí (Pej). Ele foi alvo de novo mandado de prisão preventiva.

Fonte: Correio do Povo

Uma operação da Polícia Civil resultou na prisão de treze pessoas, incluindo líderes de facção criminosa em Gravataí e Porto Alegre na manhã desta quarta-feira (03/04). Durante as investigações foi constatado que o grupo, com base nas regiões leste e sul da capital, movimentavam ações criminosas e tinham ligação com facções do Rio de Janeiro.

Conforme as autoridades, após quase um ano de investigação, foi constatado que a facção de Porto Alegre mantinha vínculos com um grupo criminoso do Rio de Janeiro. Na manhã da operação, foram executados 25 mandados de busca e apreensão, 13 mandados de prisão preventiva, além do sequestro de cinco imóveis e o bloqueio de contas bancárias de 42 indivíduos. Entre os detidos, estão líderes da facção porto-alegrense.

Uma das lideranças, uma mulher de 35 anos, já havia sido detida no último dia 27 na zona sul da capital.

O delegado Adriano Nonnenmacher declarou que o grupo movimentou aproximadamente R$ 14 milhões nos últimos meses. Além disso, como resultado das ações policiais recentes, a Justiça autorizou 126 medidas de afastamento de sigilo bancário, financeiro e fiscal. “O valor dos bens confiscados pode chegar a R$ 1,5 milhões, com a contabilização ainda pendente de ativos no sistema financeiro. Um dos imóveis está localizado no bairro de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro”, detalhou o delegado.

Além da conexão com a facção do Rio de Janeiro, a organização criminosa gaúcha estava envolvida na distribuição de drogas no interior. A partir das apreensões recentes, os investigadores descobriram evidências de negociações territoriais na capital e provas de homicídios cometidos pelo grupo.

Os criminosos já encarcerados utilizavam suas parceiras para transmitir ordens aos comparsas. Uma delas, alvo da operação de hoje, é esposa de um homem condenado por ass um policial militar em 2019, na zona sul de Porto Alegre.

foram executados 25 mandados de busca e apreensão, 13 mandados de prisão preventiva, além do sequestro de cinco imóveis e o bloqueio de contas bancárias de 42 indivíduos - (Foto: Polícia Civil)

Uma das lideranças, uma mulher de 35 anos, já havia sido detida no último dia 27 na zona sul da capital - (Foto: Polícia Civil)

Além da conexão com a facção do Rio de Janeiro, a organização criminosa gaúcha estava envolvida na distribuição de drogas no interior - (Foto: Polícia Civil)

Uma ação conjunta realizada pela Polícia Federal, Polícia Civil e Brigada Militar resultou na prisão de um dos criminosos mais procurados pelas forças de segurança na Região da Serra Gaúcha, apontado como líder de uma facção que atua no Estado do Rio Grande do Sul.

Por meio do intercâmbio de informações entre as instituições, o homem, que estava foragido há mais de três anos, foi localizado nesta terça-feira (09) na cidade do Rio de Janeiro e preso por policiais federais. Ele utilizava nome falso e vivia em um apartamento no bairro de Copacabana.

Considerado um indivíduo de alta periculosidade, o preso já havia sido condenado a 30 anos de reclusão pela prática de três homicídios duplamente qualificados e uma tentativa de homicídio duplamente qualificada ocorridos na cidade de Caxias do Sul-RS, além de responder a outros cinco processos criminais em que é acusado de cometer mais dois homicídios, três tentativas de homicídio qualificado, evasão mediante violência contra a pessoa (fuga de presídio), posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso (duas vezes), tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa e favorecimento real.

Em janeiro de 2020, o condenado havia sido beneficiado pela progressão de regime para cumprimento do restante de sua pena em regime semiaberto, com o uso de tornozeleira eletrônica, mas pouco tempo depois rompeu o dispositivo e fugiu.

Após os procedimentos legais, o preso foi conduzido ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da justiça.

A ação mobilizou a Delegacia de Polícia Federal em Caxias do Sul, a Delegacia de Repressão a Drogas da PF/RJ, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Caxias do Sul/RS e o o 4o Batalhão de Choque da Brigada Militar do RS.

Fonte: Comunicação Social / Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Sul

A segunda fase da operação Aurora, deflagrada na manhã desta terça-feira (28), cumpre pelo menos dez mandados de prisão em Alvorada, na região Metropolitana. Segundo informações do delegado Edmar Machado, a ofensiva mira matadores, lideranças e financiadores de homicídios ocorridos no bairro Americana.

Conforme Machado, a região é conhecida por ter intenso tráfico de drogas. A operação tem relação com assassinatos ocorridos ainda em 2022. A ofensiva deverá resultar no indiciamento de dezenas de pessoas ligadas às mortes e ao comércio de entorpecentes.

Primeira fase

Durante a primeira fase da operação Aurora, realizada na semana ada, os investigadores relataram que mandados foram cumpridos em residências particulares, mas outros ocorreram em comércios, locais que seriam utilizados pelos criminosos para esconder dinheiro e drogas. O delegado Machado explicou à reportagem da Record que em alguns casos a iniciativa dos suspeitos tinha o consentimento dos proprietários dos negócios.

Uma operação da BM, que terminou com a apreensão de 26 quilos de cocaína, o que seria o equivalente a R$ 2 milhões em drogas, tem relação com a ação da última sexta-feira. Na ocasião, um laboratório de refino do entorpecente foi encontrado por policiais militares. Pistolas de uso e mais de 350 munições foram apreendidas na oportunidade.

Fonte: Correio do Povo

Lembre: Operação Aurora é deflagrada no combate a homicídios e tráfico de drogas e armas em Alvorada 615l19

Nesta sexta-feira (24/11), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Alvorada, em conjunto com a Brigada Militar, deflagrou a Operação Aurora, no combate à organização criminosa responsável por homicídios e tráfico de drogas e armas na cidade de Alvorada.

Ao todo, foram cumpridas 29 ordens judiciais de busca e apreensão no município, visando desarticular parte da estrutura da organização criminosa. Três pessoas foram presas na data de hoje. Durante as investigações, 27 pessoas já haviam sido presas.

Policiais civis da 6ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre (6ª DPHPP/POA), coordenados pelo Delegado Thiago Carrijo Fraga, com apoio da Brigada Militar (BM) e Polícia Penal, deflagraram a operação CAPUT. A operação é uma resposta a crime praticado em julho deste ano na Cruzeiro, localizada no bairro Santa Teresa, em Porto Alegre. Assim como uma estratégia de redução dos indicadores de homicídio da Capital.

Na ocasião, após rapto de indivíduo vinculado a facção rival, os criminosos torturaram, e mataram a vítima. Posteriormente jogaram a cabeça no território da facção rival. Os indivíduos que arremessaram a cabeça no bairro Santa Teresa foram presos em flagrante. Durante as investigações os policiais identificaram todos os envolvidos no crime.

Serão cumpridas 42 ordens judiciais, sendo 18 mandados de prisão preventiva e 24 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Charqueadas e Santa Rosa.Vale destacar que, após trabalho investigativo intenso, conseguiu-se a decretação das prisões preventivas dos mandantes e coordenadores da ação criminosa, bem como dos executores que foram identificados até o momento no procedimento investigativo.

O delegado Thiago Carrijo, titular da 6ªDPHPP/POA afirma que “é uma ação fruto de investigação profunda contra crimes de homicídios e contra o crime organizado.” Os presos serão encaminhados ao sistema prisional.

Foto: Polícia Civil/ Divulgação 2n2w6l

Fonte: Polícia Civil